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segunda-feira, 9 de março de 2009

Arte falsificada financia terrorismo

Grupos de criminosos do Iraque e Médio Oriente Oriente estão a vender obras de arte falsificadas no site de leilões eBay e em mercados de antiguidades britânicos para ajudar a financiar o terrorismo, informou a polícia britânica, citada pela agência Reuters.
A extensão do esquema fraudulento não está clara, mas os artefactos, apresentados como antiguidades iraquianas ou heranças familiares da região, chegam a atingir o preço de duas mil libras, diz a Unidade de Artes e Antiguidades da polícia londrina.
«Objectos arqueológicos estão a ser exportados dos países do Médio Oriente às toneladas, e o dinheiro volta à região, onde inevitavelmente, parte dele acaba nas mãos de terroristas», disse aos jornalistas o responsável pela investigação, Ian Lawson. «Sabemos com certeza que existe um vínculo com o terrorismo», afirmou.
«Os objectos são falsificados no Iraque e trazidos para o Reino Unido», onde são vendidos a turistas ou pequenos coleccionadores.
No início da invasão norte-americana EUA ao Iraque, em 2003, milhares de tesouros foram roubados do país e contrabandeados para coleccionadores de todo o mundo.
O responsável explicou que, para se desviar da proibição subsequente à venda de qualquer artefacto tirado do Iraque após 1990, os criminosos rotulavam os artefactos como «mesopotâmicos».
Falando numa exposição de objectos falsificados apreendidos por esta unidade em Londres, Lawson mostrou como exemplo um cone «mesopotâmico» que supostamente datava do período entre 2.100 e 1.800 a.C. «Temos razões para crer que o dinheiro está a voltar ao Iraque, possivelmente para financiar o terrorismo ou insurgentes nesse país», disse Lawson, acrescentando que até agora ninguém foi levado a tribunal pelas falsificações.

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